17/02/2012

O porteiro do puteiro

Existia num distrito bem pequeno, sem atrativos, um puteiro. Nesse puteiro trabalhava um porteiro há trinta anos nesse mesmo lugar.
Depois de um determinado tempo, o dono vendeu o estabelecimento para outra pessoa. O novo dono já chegou querendo modernizar tudo, mudar tudo e disse que o porteiro teria que, a partir daquele momento, anotar todas as reclamações dos clientes. Porém o porteiro não sabia escrever. Esse foi o motivo da sua demissão.
Mas por quase toda sua vida ele só tinha feito aquilo. Era só aquilo que ele sabia fazer. No que ele trabalharia agora?
Foi então que ele lembrou de que quando quebrava alguma cadeira no puteiro, ele consertava. Então resolveu que trabalharia naquilo.
Viajou para uma cidade onde poderia comprar pregos e martelo para iniciar o trabalho. Quando chegou de volta da viagem havia um vizinho que precisava de pregos e do martelo emprestado. Os pregos obviamente não foram devolvidos, já que foram usados. Mas o martelo foi. Em troca dos pregos, pelo empréstimo do martelo e pelo gasto da viagem, seu vizinho lhe pagou uma generosa quantia.
Com dinheiro na mão, ele retornou á cidade para comprar mais pregos e aproveitar, com a grana extra, para comprar uma serra.
No dia seguinte que retornou da viagem apareceu em sua casa um de seus amigos dizendo que precisava de uma serra e que queria comprá-la e ainda daria parte do dinheiro da passagem, mais um "agrado".
O ex-porteiro resolveu fazer negócio com o amigo e com mais dinheiro extra ia voltar a viajar para comprar agora a serra que faltava e mais uma chave de fenda.
No mesmo dia que chegou de viagem um conhecido o procurou querendo comprar sua chave que fenda e que daria mais uma quantia pelo gasto com a viagem.
Refletindo sobre tudo isso e vendo a carência do comércio na região, resolveu então abrir um negócio de construção no seu distrito.
O negócio com um tempo cresceu muito e, como lucrava bem, resolveu construir uma escola.
Passando mais um tempo, vendo também que a escola ia bem, resolveu abrir outra em outro distrito próximo.
Certo dia, uma pessoa que conhecia toda sua história perguntou para o ex-porteiro com ele tendo tudo aquilo que ele tinha sendo analfabeto, se ele já tinha pensado no que ele seria se soubesse ler e escrever.
A resposta foi simples: "Porteiro de puteiro".

Vê-se então que talento é importante para o sucesso e que muitas vezes estudo não significa nada. Há vários exemplos de negócios que deram certo, de pesoas que ficaram ricas sem ter nenhum diploma.
Conhecer o mercado e principalmete a carência dele é o que mais pode impulsionar tudo.

Obituário

Um dia,quando os funcionários chegaram para trabalhar,encontraram na portaria um cartaz enorme,no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na empresa.Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início,todos se entristeceram com a morte de alguém,mas depois de algum tempo,ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa.A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão,a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros.Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas.Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo...Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento:VOCÊ MESMO!Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM,QUANDO SEU(SUA) NAMORADA(O) MUDA.SUA VIDA MUDA....QUANDO VOCÊ MUDA!VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos.A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.A vida muda, quando "você muda".

Luís Fernando Veríssimo

01/12/2011

Trabalho de homem?

REVISTA VOCÊ S/A ONLINE- Fomos à Dupont conhecer uma geração de mulheres para quem a divisão entre papéis masculinos e femininos já não faz nenhum sentido


Era de se pensar que uma empresa que começou como fabricante de pólvora e que sustenta o título de segunda maior companhia química do mundo fosse um lugar que emprega pouquíssimas mulheres. Era. Porque já faz algum tempo que esse tipo de questão nem passa pela cabeça das mulheres que fazem carreira na Dupont. Atualmente, a companhia bicentenária emprega 656 mulheres na filial brasileira — 36% do quadro de funcionários —, sendo que mais da metade está em cargos de liderança. 

As engenheiras químicas e agrônomas que encontramos por lá nunca tiveram de enfrentar nada nem ninguém para escolher suas áreas de atuação nem para encontrar espaço dentro da organização. "A nossa CEO é uma mulher! Acho que isso faz bastante diferença", diz Ariana Bottura, de 28 anos, supervisora do Centro de Inovação e Tecnologia inaugurado em 2009. Ariana está falando da americana Ellen Kullman, uma engenheira mecânica de 55 anos que assumiu o cargo mais alto da empresa dois anos atrás. 

A chegada de Kullman ao topo da hierarquia manda uma mensagem e ajuda a transformar a Dupont numa referência de igualdade entre homens e mulheres. 
Ariana também é chefe. Como ela, existem milhares de mulheres começando a carreira em outras empresas sem se importar se o que escolheram corresponde ou não ao imaginário coletivo de uma profissão feminina. "Estive com um cliente que me disse: 'Nossa, uma mulher cuidando das máquinas. 

Sabe que você cuida com muito mais carinho do que o rapaz que fazia isto antes?'", conta Lílian Taís dos Santos, de 28 anos, especialista em genética e melhoramento de plantas. Sim, o comentário pressupõe uma diferença no jeito deles e delas trabalharem, mas talvez esteja aí a maior mudança: nenhuma das entrevistadas acha tão ruim a ideia de reconhecê- las. 

"O jogo de cintura feminino, a capacidade de pedir com jeitinho, é mais da mulher e não significa que somos melhores", diz a engenheira agrônomica Ana Carolina Jacinto, de 27 anos. Junto com Nilsa Melo, de 23 anos, Ana, Ariana e Lílian são exemplos de uma nova geração feminina. A carreira delas pode ajudar você a enxergar melhor o futuro do mercado de trabalho.

Lílian Taís dos Santos
Idade: 28 anos 
Formada em: agronomia 
Trabalha em: Sorriso (MT) 


Em busca da especialização 
A gaúcha Lílian é mestre em genética e melhoramento de plantas. Na Dupont, trabalha em uma estação de pesquisa de soja no estado do Mato Grosso, a 30 km da cidade de Sorriso e cuida do funcionamento da estação: do laboratório, do maquinário, do plantio e da colheita das plantas. "Tudo que plantamos aqui é analisado depois." 

Lílian garante que a ideia de que o trabalho dela é masculino é uma visão de quem está de fora. "Aqui mesmo, na estação, não existe nenhum tipo de espanto ou preconceito." Lílian quer se especializar ainda mais em genética, uma área de pesquisa em que faltam cientistas. Ela lidera uma equipe de sete funcionários fixos e até 40 pessoas contratadas de forma temporária e jura que a única diferença entre os homens e as mulheres é que elas não abrem mão do rímel.


Ariana Azevedo Bottura Palma 
Idade: 28 anos 
Formada em: engenharia química 
Trabalha em: Paulínia (SP) 


"Eu fico igualzinha a um Playmobil" 
Ariana está longe do estereótipo "mulher em cargo de homem" que seu histórico pode sugerir: é linda, pequena e muito feminina. "Tem muita gente que me vê num bar e diz que tenho cara de quem faz moda. Queria ver se me vissem trabalhando de calça, camiseta e capacete. Fico igualzinha a um Playmobil", diverte- se. Em 2008, quando a Dupont construiu um Centro de Inovação, foi ela quem tocou a obra à frente de 50 homens. 

"Lembro que, quando pedi para refazer um piso que não ficou bom, o fornecedor soltou um 'Ah, menina', e sem constrangimento eu respondi 'Desculpe, não estou vendo nenhuma menina aqui'". Antes mesmo de ser inaugurado, Ariana foi convidada a se tornar supervisora do Centro. "Esse centro é meu baby!", diz ela, deixando claro que as referências do universo feminino estão obviamente presentes na hora de falar do trabalho. Hoje, Ariana lidera uma equipe de 26 pessoas, que pesquisam de balística a polímeros.



Nome: Ana Carolina Bliska Jacinto 

Idade: 27 anos 
Formada em: engenharia agronômica 
Trabalha em: Planaltina, perto de Brasília (DF) 


Tratamento diferente do chefe 
Ana Carolina trabalha em uma estação de pesquisa e se divide entre o laboratório e o campo. "Hoje fico mais na coordenação, mas há alguns anos passava o dia subindo em máquinas, me sujando, descarregando caminhonetes. 

Eu adorava." Ela lembra que, quando entrou na faculdade, sua sala tinha outras 11 mulheres e 30 homens. "Dois anos depois, as turmas já estavam bem equilibradas. Teve uma mudança, sim. Sinto que tanto as mulheres quanto os homens passaram da fase do preconceito." Mesmo com o aumento da mão de obra feminina, Ana admite receber um tratamento diferenciado. "Meu chefe tende a ser mais paciente comigo do que com os meus pares homens", diz.


Sem perder a ternura 

• O preconceito não faz parte da vida delas. Todas garantem que o espanto no trabalho, quando existe, não tem carga negativa.
• A roupa tem de ser muito básica. Não dá para trabalhar de vestido ou decote. Ponto final. Mas dá, sim, para investir num rímel incrível. 
• Conciliar carreira e filhos é o maior medo. Mesmo Ariana, que tirou de letra a combinação promoção mais casamento, diz que não tem certeza de como será sua vida profissional quando pensar em ter filhos.



Nilsa Maria de Paiva Melo
Idade: 23 anos 
Formada em: engenharia de materiais 
Trabalha em: Alphaville (SP) 


Ela gosta de química 
Nilsa começou o curso de engenharia de materiais — uma mistura de engenharia química e metalúrgica — em 2004, numa sala bem equilibrada na divisão entre homens e mulheres. 

Quando se formou, chegou às etapas finais de seleção das empresas focadas em química. "Nas metalúrgicas não fui tão longe", conta. Especialista em fluídos refrigerantes, ela responde para uma mulher e coordena as atividades de uma estagiária. Já seus clientes são quase sempre homens.

"A diferença de gêneros não é um problema. Difícil é quando encontro alguém fazendo a aplicação de um produto de forma incorreta. A resistência é grande e eles dizem coisas tipo 'Faço isso há anos e você vai querer me ensinar?'."

22/11/2011

Diga que fica

REVISTA VOCÊ S/A ONLINE - Preocupadas com a fuga de mulheres na faixa dos 35 anos, as empresas estão tornando o ambiente favorável à permanência e à ascensão feminina


As mulheres estão assumindo, cada vez mais, postos até então ocupados pelos homens. Embora seja um importante avanço se compararmos ao cenário de 20 anos atrás, a desigualdade continua quando olhamos para os contracheques e para o topo da pirâmide. No Brasil, apenas 23% das mulheres estão em cargos de gerência, 12% em diretoria e 7% na presidência, segundo dados do Guia VOCÊ S/A-EXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar de 2010. Realidade que reflete duas situações. 

"Antes, eu fazia malabarismos para buscar meu filho na escola. Às vezes precisava acionar os avós, o que me fazia perder a concentração no trabalho."
 Mariana Staudt, 25 anos, trabalha na área de suprimentos da natura

Há uma parcela significativa de mulheres que larga o emprego na faixa dos 35 anos por se sentir preterida nas promoções. Outras preferem não subir quando percebem que, quanto mais alto o cargo, menos equilíbrio terão entre vida pessoal e profissional. Preocupadas com essa "fuga", muitas empresas estão desenhando políticas para melhorar o ambiente de trabalho. 

"Perdíamos ótimas profissionais no meio do caminho, algumas depois de voltarem da licença- maternidade", afirma Armando Bordallo, diretor de RH da consultoria Ernst & Young Terco. Após uma pesquisa interna, descobriuse que a principal razão delas pedirem demissão estava ligada a longas jornadas de trabalho. Foi então que a consultoria criou um programa de flexibilização de horários. Até a criança completar 1 ano, as funcionárias podem ficar em casa uma vez por semana. Durante o período da amamentação, é possível reduzir a jornada, além da opção do home office para aquelas que precisam se ausentar por um determinado período. Essas ações já renderam bons resultados. 

Além do número de mulheres na companhia ter dobrado nos últimos quatro anos, nos cargos de diretoria elas já são 30%. Chegar lá é uma tarefa nada fácil para as mulheres. Mesmo aquelas que conseguiram avançar reconhecem que o caminho é árduo e um tanto quanto obscuro. Um dos maiores grupos de varejo, o Walmart, fez em 2010 um levantamento com suas executivas no Brasil para saber seus anseios profissionais. O resultado: a maioria não acredita ter autonomia e se sente com pouco poder de influência. 

Por isso a empresa está investindo num programa de mentoria. "A ideia é fazer com que elas possam avançar de fato", explica Daniela De Fiori, vice-presidente de assuntos corporativos do Walmart. Nos últimos cinco anos, a empresa intensificou esforços para manter o equilíbrio entre homens e mulheres, de olho nos benefícios da diversidade. O conselho de mulheres trabalha junto à liderança para promover práticas que permitam a criação de um ambiente inclusivo. As mulheres já são maioria na empresa e ocupam 35% das posições gerenciais. 

"A participação feminina é fundamental para nosso negócio, que tem a mulher como maior consumidora", diz Daniela. Entender o perfil de compra da mulher e suas necessidades tem sido um objetivo concreto nas companhias. Razão pela qual estão enxergando ter mais mulheres em cargos decisórios como um diferencial. 

Esmtudo da consultoria McKinsey, intitulado Women Matter 2010, compara o desempenho financeiro das maiores empresas, dividindo as organizações em dois grupos: o primeiro, com os comitês executivos formados somente por homens, e o segundo, onde existe a participação de mulheres em ao menos um dos comitês. A conclusão é de que a presença feminina aumenta em 41% o retorno sobre os ativos se comparado às empresas que têm apenas homens em seus conselhos.

PODER FEMININO
A Jonhson & Jonhson é um exemplo de quem descobriu o poder da liderança feminina. No Brasil, dos três presidentes que comandam suas unidades de negócios, duas são mulheres. Cerca de 60% dos cargos de diretores são ocupados por quem veste saias. Mas foi preciso realizar profundas mudanças culturais para quebrar barreiras, processo que começou em 2000. 

Quando um funcionário era promovido, o RH questionava se ele era a única alternativa e citava nomes de funcionárias que poderiam ter participado da seleção. "Não queríamos impor nada. A ideia era, aos poucos, reverter a situação", lembra Sonia Marques, diretora de RH da Johnson & Johnson Brasil. Nas áreas com mais dificuldade de ter a presença feminina, pela própria natureza da atividade, Sonia adotou uma política mais rígida. 

Instituiu a regra de que, a cada três candidatos para uma vaga, pelo menos uma mulher deveria entrar no processo seletivo. "Claro que temos o cuidado de só indicar profissionais que gerem resultados, e não apenas pelo fato de ser mulher", explica. Resistências rompidas, no ano passado a fábrica teve sua primeira diretora da história.

FELIZ NA CARREIRA
Quando teve seu primeiro filho, há um ano e meio, a administradora Mariana Staudt, de 25 anos, encarou o dilema de encontrar um lugar para trabalhar que lhe permitisse continuar crescendo sem ter de abrir mão da vida pessoal. Em dezembro de 2010, foi contratada pela natura para atuar na área de suprimentos. 

Está sempre perto do filho, que fica no berçário da empresa o dia inteiro. "não tem coisa melhor do que ver o sorriso dele quando estou no café e ele passa no corredor", diz. "Antes, fazia malabarismos para buscar meu filho na escola. Às vezes, precisava acionar os avós, o que me fazia perder a concentração no trabalho", conta. 

A estrutura para as mães na natura contribui para que Mariana mantenha a tranquilidade necessária ao seu sonho de crescer na carreira.

18/11/2011

Vamos apoiar essa causa!!

E você, está esperando o que? Vamos…faça algo pelo seu país.



Para facilitar a sua vida, o link do Movimento Gota D’Água para você assinar é esse aqui.

Quem tem medo da entrevista em inglês?

REVISTA VOCÊ S/A ONLINE - Pesquisa de consultoria internacional de RH mostra que apenas um terço dos executivos brasileiros domina o idioma. Limitação pode ser fatal em processos seletivos


Você está preparado para uma entrevista em inglês? Apesar dos avanços, uma parcela ainda pequena de executivos brasileiros domina bem o idioma. É o que mostra uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Michael Page. Segundo o estudo, só 33% dos profissionais do Brasil consegue se comunicar com desenvoltura em inglês, um índice que nos coloca atrás do México, Argentina e Chile. O levantamento da Michael Page mostra que nesses países a fluência dos executivos é de 52%, 49%, 46%, respectivamente.

Para o consultor de RH Rogério Sepa, da DBM, a longo prazo essa limitação complica o avanço na carreira. Porém, enfrentar uma entrevista em outro idioma não é um bicho de sete cabeças. Um dos tabus dessa etapa do processo seletivo é a exigência do nível de inglês acima da real função do candidato. "Isso acontece em algumas empresas porque o contratante quer testar o profissional já pensando em um futuro plano de carreira", esclarece. Infelizmente, diz Sepa, muitos desistem da vaga, mesmo quando a avaliação não é eliminatória. "Não percebem que o teste serve como aferição do nível atual de inglês. Algo que pode ser otimizado posteriormente até com incentivo da própria companhia", explica o consultor.

Curso no exterior ajuda a se comunicar

Outros elementos prejudiciais são a timidez e a mania de perfeição dos executivos. Para Rogério, há candidatos preparados que congelam na conversação. "Existe timidez e um medo enorme de cometer erros". Segundo o consultor, um concorrente comunicativo, mas com nível inferior de inglês, tem a chance de levar vantagem nas entrevistas. "Ele mostrará que sabe se expressar de forma segura e eficiente", esclarece.

De acordo com Rogério, uma das melhores maneiras de tirar as travas é através de cursos no exterior. Ao se comunicar em inglês num ambiente descontraído, de forma leve e prazerosa, o estudante é capaz de amenizar a timidez e o perfeccionismo. "O executivo observa que seus colegas também têm limitações e ganhará mais autoconfiança nos próximos processos", completa.

06/11/2011

Saia da fila

REVISTA VOCÊ S/A ONLINE - Há mais de 27 000 vagas nas melhores empresas esperando por você. Saiba qual o perfil do profissional que elas buscam e prepare seu currículo

Há uma vaga bem pertinho de você, esperando para ser preenchida. Melhor ainda: essa vaga pertence a uma das 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil. Neste ano, o Guia perguntou a cada uma das empresas classificadas qual é a sua previsão de abertura de novos postos de trabalho até o fim do ano. Resultado: até dezembro, as melhores do país pretendem criar 27 698 empregos em todas as especialidades e para todos os níveis  do chão de fábrica à diretoria.

Entre aqueles que mais crescem e devem gerar mais empregos estão o setor de petróleo e gás, com o início da exploração dos campos do pré-sal, e o de infraestrutura, com as grandes obras necessárias para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Além disso, o setor de energia está ganhando fôlego com os novos leilões planejados pelo governo. E segmentos ligados ao consumo  desde produtos baratos até eletrodomésticos e automóveis  estão disparando, na carona do crescimento do poder de compra da nova classe média brasileira e do maior acesso ao crédito.

Mais atitude, Menos conhecimento

Nessa toada, hoje vale muito mais quem você é, o que você pensa e como você se relaciona do que quanto você sabe. Pelo menos para o grupo das 150 melhores empresas. O raciocínio é simples: comportamento é muito mais difícil de moldar do que conhecimento  esse você pode obter com cursos.

A pesquisa que dá origem ao Guia confirmou essa tese ao perguntar aos 150 profissionais de RH qual o perfil do funcionário que eles procuram para integrar seu time. Apesar de haver algumas respostas muito específicas ao negócio de cada uma, o perfil desejado pela maioria pode ser agrupado em quatro grandes conjuntos, nos quais três deles confirmam os valores comportamentais como carro-chefe na busca de profissionais. Das 150 respostas, 91% priorizam o comportamento ao conhecimento técnico, destacado por apenas 4% das companhias. Confira na versão impressa do Guia as três principais características comportamentais que as melhores estão procurando.

Para mandar o currículo


Ficou interessado? Então saiba mais sobre perfil profissional e as empresas que estão contratando no Guia Melhores Empresas para Você Trabalhar, nas bancas!