Revista Você S/A - Uma pesquisa americana sugere que pode haver um lado positivo na famosa RÁDIO-PEÃO. Será que esse papo é sério?
Para quem não gosta de fofoca...Segue algumas dicas!
Fazer fofoca no trabalho pode ter um impacto positivo no desempenho de um profissional. É o que diz um estudo realizado pela Universidade de Kentucky, que mostra que aquele breve cochicho frente à máquina de café ajuda o profissional a fazer uma leitura mais precisa do ambiente organizacional.
As conclusões da pesquisa contrariam a abordagem convencional (e socialmente aceita) de que esse comportamento é nocivo para a vítima, para quem o pratica e para a empresa.
O estudo, conduzido pelo professor Giuseppe Labianca e por dois alunos de doutorado, examinou as relações entre 30 empregados de um departamento de uma companhia americana. A conclusão principal foi esta: quem fofoca mais entende melhor o ambiente e influencia mais os colegas. Sim, admite o professor em entrevista ao site da publicação Harvard Business Review, a fofoca pode ser prejudicial ao ambiente.
Mas esse é apenas um tipo de fofoca, o ruim, que responde a 7% do disse-me-disse corporativo. Uma mistura de conversas negativas e positivas de corredor representa 72% das fofocas e 21% dos bochichos da rádio-peão são claramente benéficos para o funcionário. No fundo, fofoca é apenas uma troca de informações entre duas pessoas sobre uma terceira, diz Giuseppe Labianca, praticada o tempo inteiro, inevitavelmente.
O problema não está na fofoca em si, diz ele, mas no ambiente em que ela se desenvolve: se houver uma cultura de mérito e alto desempenho, não há risco. A fofoca ruim se propaga quando, sugere o estudo, existe deslealdade ou desequilíbrio nas relações. A seguir, o consultor Mauricio Goldstein, que escreveu sobre fofoca no livro Jogos Políticos nas Empresas (Ed. Campus/Elsevier), faz uma análise sobre a pesquisa americana: afinal, ser fofoqueiro pode ser bom para a carreira?
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